O telescópio refletor utiliza um grande espelho no fundo do telescópio para focalizar raios luminosos em um pequeno espelho próximo da abertura que irá refletir a luz para um ocular localizada em cima do telescópio. Geralmente é o equipamento mais apropriado a observações Astronômicas.
O telescópio refrator é um equipamento que utiliza-se lentes e não espelhos na ponta do telescópio para focalizar os raios luminosos em uma ocular no fundo do telescópio. É o mesmo sistema utilizado em binóculos e quase todas as lunetas terrestres. Os telescópios refratores não fazem a inversão de imagem como faz os telescópios refletores, por isto permite a visualização de objetos terrestres também. Um telescópio refletor tem um custo de produção mais barato em relação a outros tipos de telescópios, e lhe oferece mais abertura pelo dinheiro. Um telescópio refletor produz boas imagens e é indicado para astrónomos que precisam da maior abertura possível para observar distantes e pouco luminosos astros do sistema Solar. Se você está procurando um telescópio que lhe dará espaço para crescer na astronomia , um telescópio refletor médio (114mm ou mais) é sua melhor opção pelo seu dinheiro.
Como um telescópio refletor é um telescópio aberto, é necessário sempre tampa-lo após o uso para evitar que a poeria se acumule nos espelhos. Outro ponto é que a imagem gerada pelos telescópios refletores são imagens invertidas de cabeça para baixo e caso se deseje desinverter é necessário a compra de acessório chamado lente inversora. Quando o telescópio é utilizado apenas para astronomia, este fato é mínimo pois como os objetos observados no céu são simétricos não se percebe esta inversão.
Sim. Para este fim existe a lente inversora ou também chamada de ereta. Este acessório desinverte cerca de 80% a 90% da imagem. Note que é necessário observação o tamanho do padrão das oculáres ( 0.965'' ou 1.25'') antes da compra para que esta seja compativel. Consulte em nosso site na categoria Lentes e Filtros a disponibilidade da mesma.
Para um usuário iniciante que nunca teve contato com um telescópio, temos duas indicações bastante interessantes. O modelo SkyLife 114mm Cygnys possui um dos melhores custo x benefícios do mercado atualmente, já possui padrão ocular de 32mm, e oculares Super Plössl de série e possibilidade de upgrade com acessórios no futuro sem a necessidade de troca do equipamento.
Atualmente os modelos mais vendidos em nosso site de cada categoria são:
Refletor: Telescópio 114mm SkyLife Skyview
Refrator: Telescopio 70mm SkyLife Vox
Toda
comparação entre telescópios deve ser feita
por categoria.
As categorias são especificadas pelo
diâmetro da abertura (objetiva) do telescópio, pois ela que proporciona a resolução e qualidade da imagem. Por exemplo abertura(objetiva) de 60mm, abertura(objetiva) de 114m, abertura(objetiva) de 150mm. E isso deve ser feito, sempre usando uma mesma ocular.
A característica mais importante de um telescópio é a abertura, isto é, o diâmetro da lente principal ou do espelho. A abertura
determina o brilho e a definição de tudo o que você irá observar. Um telescópio de 70mm nunca poderá mostrar as estrelas ou os detalhes de um planeta, como faria um telescópio de 114 mm. Assim como um telescópio de 114mm, por sua vez, jamais poderá competir com um telescópio de 150mm.
Astronomia é um hobbie formidável, que estimula a inteligência e inclusive ajuda no desenvolvimento de uma criança, ou adulto, pois requer aprendizado. Esse aprendizado é obtido com o tempo, observando, porisso
o nome observação. A Observação é como um safari. Você pode fazer uma observação muito proveitosa em uma noite, com visualizações perfeitas, muitas surpresas agradáveis, e na noite seguinte não conseguir observar quase nada, usando o mesmo equipamento. Isto deve-se à enorme quantidade de variáveis em uma observação, como clima, posição dos astros, poeira cósmica, etc. Aí é que é como um safari. Onde a surpresa é o que maravilha o observador.
Todos os telescópios inclusive os menores, podem produzir qualquer magnificação (aumento) com a ocular certa. Devido a isso a magnificação não é uma maneira útil de classificar um telescópio.
Porem, o tamanho das lentes ou espelho, que é o coração do telescópio é geralmente uma maneira adequada para comparar o potencial de diferentes modelos de telescópios. Todos os nossos telescópio são classificados por tamanho já no próprio titulo para melhor comparação (ex. 70mm, 114mm , 150mm)
Quanto maior for o tamanho do espelho no caso de um modelo refletor ou das lentes no caso de um telescópio refrator, os astros celestes de menor intensidade serão mais visíveis ao telescópio e uma maior quantidade de aumento (magnificação) poderá ser utilizada e ainda sim produzir uma boa imagem.
Por exemplo: com 120x de aumento, um telescópio de 150mm irá mostrar vários astros que um telescópio de 60mm não irá mostrar. Alem disso, com 120x de aumento, um telescópio de 150mm irá produzir imagens que serão bem mais claras e nítidas do que utilizando o mesmo aumento em um telescópio de 60mm.
Um telescópio pequeno geralmente se refere para modelos de até 60mm.
Um telescópio médio seria classificado entre 70mm a 80mm.
Um telescópio médio-grande geralmente significa que o telescópio possui entre 102mm a 114mm.
Um telescópio grande é geralmente classificado de 150mm para cima.
Nem sempre. Telescópios maiores traduzem em mais astros para se observar e melhores imagens porem também são mais caros e menos portáteis do que um modelo menor. Muitos astrônomos escolhem telescópios menores porque assim podem transportar com maior facilidade para locais onde o céu é mais escuro e possuam menos poluição luminosa e assim há mais astros visíveis no céu.
Quando o transporte de um telescópio se transforma num sacrifício ele estará condenado a poeira guardado em casa. Quando se está comprando um telescópio para umnovo astrônomo, especialmente crianças, faz sentido começar com um telescópio que é adequado a seu tamanho, idade e interesse.
Você irá precisar de uma luneta localizadora, que já acompanham quase todos
os telescópios da marca SkyLife e Silstar uma das marcas mais conceituadas em observações astronômicas. Também, é indicado o uso de programas como o Stellarium, que é um planetário virtual onde é possível simular o céu em uma data especifica.
O que é possível ver com um telescópio de 60mm?
Este é telescópio mais popular e muito indicado para iniciar-se Astronomia, pois tem baixo custo e você verifica se realmente tem gosto pela coisa. Com um telescópio de 60mm de qualidade, você observa tudo o que observa com o de 50mm, e também já é possível ver estrelas de 10 magnitudes e resolver sistemas duplos com separação de 3 segundos de arco. Apontando a objetiva para Saturno já é possível ver Titã, seu principal satélite, embora o planeta apareça bem pequeno e se assemelhe a uma micro miniatura. A Lua se mostra bem interessante e podem ser observados detalhes de suas crateras. Detalhes das sombras lunares já chamam a atenção e os relevos das bordas do disco lunar são claramente notados. Ao observar Marte ou Vênus, ambos se parecem como bolinhas arredondadas. Mesmo assim já é possível perceber as fases venusianas.
Esses são interessantes instrumentos de baixo custo. Com eles ja dá para ver estrelas de 11 magnitudes e separar objetos distanciados por até 2 segundos de arco. Em Marte as calotas polares já são distinguidas como um pequeno ponto branco sobre a borda avermelhada do planeta e já é possível reconhecer a região de Syrtis Magna. Nestes telescópios, Marte ainda se parece com uma pequena bolinha avermelhada. Júpiter começa a revelar alguns detalhes impossíveis de serem visto com telescópios menores e o ligeiro aumento na objetiva ja permite que o observador perceba as faixas equatoriais do gigante gasoso. Em Saturno os detalhes também começam a despontar e a divisão de Cassini em seus anéis também começa a ser vista, se bem que de forma bem tênue. Os quatro satélites, Titã, Rhéa, Japeto e Thetis finalmente podem ser observados com facilidade e são vistos como pequenos pontos luminosos.
Superior ao modelo anterior permite observar objetos celestes de 11.5 magnitudes e desdobrar estrelas com 1.5 segundo de arco de separação. O instrumento também capacita o astrônomo a detalhar melhor os discos planetários e as sombras das manchas solares. Devido ao maior diâmetro da objetiva os aglomerados estelares se tornam mais nítidos e mais fáceis de serem contemplados.
Este telescópio é perfeito para quem deseja iniciar-se na Astronomia, com um custo benefício atraente, e ideal para os amadores. que já adquiriam experiência com modelos menores. Permitem ver objetos de magnitude 12 e separar sistemas estelares com 1.5 segundo de distância entre suas componentes. Quando em posição favorável, permite até mesmo vislumbrar algumas particularidades topográficas de Marte. Na Lua, as ranhuras da superfície passam a ser perceptíveis. Em Júpiter, os detalhes das faixas se tornam mais claros e em Saturno é possível reconhecer seu anel sombrio. O aumento da objetiva em relação ao modelo de 95 milímetros revela mais um satélite ao redor de Saturno: Dionéia. A Nebulosa de Lyra, muito apagada nos outros instrumentos, ganha vida neste instrumento.
Objetos muito escuros, da ordem de 13 magnitudes passam a ser observáveis. Permite também a identificação de algumas manchas aleatórias nos discos planetários de Mercúrio e Vênus, além do estudo das variações de tonalidades e dos aspectos lunares. Em Marte é possível perceber as variações que ocorrem nas calotas polares enquanto as faixas de Júpiter são vistas com bastante nitidez. Um telescópio desse porte também permite a separação de estrelas com menos de 0.8 segundos e os aglomerados mais difíceis de serem vistos já apresentam suas feições típicas. Utilizando uma ocular de aumento médio alguns detalhes de Urano começam a ser visíveis, embora o planeta seja apenas um difuso disco planetário. Isso ajuda a distingui-lo entre o fundo estelar mas nenhum de seus satélites ainda pode ser visto.
Não tanto quanto você imagina. Pequenos objetos astronômicos
precisam de mais de 350x de aumento e a maioria das observações são
feitas com menos de 200x, mesmo com telescópios grandes. É essencial
entender que quanto maior o aumento utilizado no telescópio, pior a qualidade
da imagem que
o telescópio irá te proporcionar e esta perda de qualidade é ainda
mais evidente quanto menor for o telescópio.
Sim, você pode conseguir 500x ou 600x de aumento mesmo com
telescópios pequenos caso você utilize acombinação
correta de lentes barlow e oculares.
Porem com um aumento muito grande as imagens produzidas por estes
telescópios serão inúteis. Ou seja, cientificamente é possível
atingir tal aumento, porem na prática aimagem é
muito escura.
Utilizam-se muito estes números para efeito de comparação entre
modelos distintos.
Esta resposta depende muito da Mãe Natureza. Em noites em que o céu
está claro e estável, você pode utilizar mais aumento do que em um
situação em que o céu esteja mais nublado. Assumindo boas condições
de observação, um aumento padrão seria o dobro
do tamanho do telescópio,
por exemplo: um telescópio de 60mm teria como aumento recomendável
120x. Este aumento é mais do que necessário para ver os anéis de
Saturno, as manchas equatoriais de Júpiter e muitos clusters de
estrelas.
As oculares de
telescópio são classificas pela distância
focal
em milímetros, e não pelo seu aumento. Para se calcular o aumento de
qualquer telescópio com dada ocular, se divide a distancia focal do
telescópio , pela distancia focal da ocular utilizada. Uma ocular
com
distância focal de 25mm quando utilizada em um telescópio com
distancia
focal de 1000mm irá produzir um aumento de 40x. (1000/25 =40 )
Uma montagem
azimutal requer
que você mova seu telescópio para o astro que deseja observar. Você
move seu telescópio em duas direções: cima-baixo, direita-esquerda
para manter o objeto ao centro de sua lente ocular. Isto é
necessário pois os astros se movem pelos céus de acordo com o tempo.
Por ser uma montagem menos
complexa de
se instalar e de uma utilização mais fácil é a preferida e a mais
recomenda para iniciantes na astronomia.
Uma montagem
equatorial requer que você mova o telescópio da mesma forma
que uma montagem azimutal, porem requer apenas uma pequena mudança
na engrenagem da montagem para acompanhar o astro. Isto acontece
pois a montagem equatorial, se move na mesma direção em que os
astros, e não de forma retilínea como a montagem azimutal. A
montagem equatorial é mais cara do que uma montagem azimutal, e
envolve uma dificuldade maior na sua instalação e é indicada para
pessoas com conhecimento prévio de astronomia.
Uma montagem
motorizada Clock Drive requer que você ache o objeto a
ser observado como as outras montagens, porem uma vez achado não é
necessário acompanhar o astro para o mesmo se manter na ocular. O
motor faz a rotação do telescópio na mesma velocidade do movimento
do astro, o que proporciona maior conforto. Somente a montagem EQ
possui a opção de motorização nos equipamentos da marca SkyLife na Astrobrasil.